Um novo sistema de
cirurgia robótica chega em julho ao Hospital de Clínicas de Porto
Alegre e promete trazer avanço tecnológico a cirurgia geral
feita em solo gaúcho. Adquirido com recursos próprios a um
custo aproximado de R$ 7 milhões, o equipamento chamado Da Vinci, da
empresa Intuitive, será empregado, inicialmente, apenas em pacientes
do Sistema Único de Saúde (SUS). Se tudo correr conforme o
previsto, a primeira cirurgia deve ocorrer em 16 de agosto, sob
supervisão de um americano.
Ao contrário do
que se pode imaginar, o robô não opera sozinho: ele recebe os
comandos do médico, repetindo seus movimentos diante do paciente. A
unidade robótica só funciona quando há um cirurgião operando no
console, que pode ficar dentro da sala cirúrgica ou à distancia,
via internet. Sempre ao lado do paciente há um cirurgião habilitado
a operá-lo, no caso da necessidade de cirurgia convencional. Caso o
médico retire o rosto do visor do robô, a operação é
interrompida de forma automática.
Com a inovação,
a meta do hospital é investir em treinamento de novos médicos, além
de agregar mais precisão às cirurgias.
O
robô-cirurgião chega a Porto Alegre em 90 dias. Mas os
profissionais do hospital-escola já estão recebendo treinamentos em
um simulador robótico, muito parecido com a unidade real. Ele veio
dos Estados Unidos, e para saber operá-lo, profissionais da
instituição recebem treinamentos que incluem simulações e testes
virtuais

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