A Polícia Civil investiga a existência de um suposto
cemitério clandestino atrás do maior presídio de regime semiaberto do Rio Grande do Sul,
o Instituto Penal de Viamão
(IPV). Em janeiro, durante uma operação, cães farejadores foram usados, mas
nada foi encontrado. O desaparecimento de detentos também é investigado.
"Nosso interesse é apurar se esse fato é verdadeiro ou
não. Nossas investigações continuam. Solicitamos que seja registrada ocorrência
policial caso um detento seja dado como foragido, mas não é encontrado pela
família", diz a delegada Adriana Regina da Costa.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano, 280 presos saíram do IPV e não voltaram. Um deles, que consta como foragido da Justiça, é um homem de 22 anos. A irmã acredita, no entanto, que o jovem esteja morto.
A suspeita é que o homem tenha se envolvido em uma briga
dentro do IPV, por causa de uma mulher que dormia em uma das celas. Ele teria
sido condenado à morte por outros presos e enterrado no matagal.
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