A partir do depoimento de cerca de uma dezena de testemunhas presenciais, a Polícia Civil tem um suspeito de esfaquear na cabeça um advogado em plena luz do dia no Parque da Redenção,
em Porto Alegre. José Augusto Amorim, 38 anos, foi golpeado atrás do
centro administrativo da área verde no dia 4 de maio, um sábado, às
17h40min. Ele segue internado em estado grave no Hospital Mãe de Deus,
após ter passado por cirurgia no Hospital de Pronto Socorro.
Apesar de considerar "bem adiantada", o delegado Filipe Bringhenti, titular da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não revela detalhes da investigação para não interferir na sua conclusão. Os depoimentos colhidos são fundamentais no inquérito, já que as câmeras instaladas na Redenção não registraram imagens do ataque.
Inicialmente, a Polícia Civil trabalhou com três linhas de investigação para elucidar o crime. Em todas as hipóteses, os diferentes suspeitos teriam agido sozinhos, motivados por desavenças antigas. O fato de pertences como dinheiro e relógio terem ficado com a vítima e a ausência de luta enfraqueceu a chance de que o criminoso tenha tentado assaltar Amorim. Conforme o comandante da 3ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar, major Julio Cesar de Ávila Peres, o modus operandi dos assaltantes na Redenção é abordar o alvo pela frente e anunciar o assalto. Provavelmente, o advogado tenha sido surpreendido pelas costas.
Em outro crime, uma semana depois, no qual Jorge Luciano Soares de Oliveira, 38 anos, foi assassinado na madrugada do dia 12, a polícia depara com mais dificuldades para encontrar um suspeito. O horário do assassinato e o local onde ocorreu dificulta o trabalho.
— Por ter ocorrido de madrugada, acreditamos que não existam testemunhas presenciais. É um local com mato e areia que prejudica o trabalho da perícia — explica Bringhenti.
A DHPP continua analisando imagens das câmeras de segurança, mas pretende ouvir pessoas que possam ter visto a vítima ou o criminoso momentos antes do crime.
Os dois casos são tratados isoladamente, o que faz a polícia descartar a hipótese de haver um serial killer atuando no parque. Segundo o delegado, em cinco meses foram as únicas ocorrências desta gravidade registradas na Redenção.
(fonte: Zero Hora)
Apesar de considerar "bem adiantada", o delegado Filipe Bringhenti, titular da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não revela detalhes da investigação para não interferir na sua conclusão. Os depoimentos colhidos são fundamentais no inquérito, já que as câmeras instaladas na Redenção não registraram imagens do ataque.
Inicialmente, a Polícia Civil trabalhou com três linhas de investigação para elucidar o crime. Em todas as hipóteses, os diferentes suspeitos teriam agido sozinhos, motivados por desavenças antigas. O fato de pertences como dinheiro e relógio terem ficado com a vítima e a ausência de luta enfraqueceu a chance de que o criminoso tenha tentado assaltar Amorim. Conforme o comandante da 3ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar, major Julio Cesar de Ávila Peres, o modus operandi dos assaltantes na Redenção é abordar o alvo pela frente e anunciar o assalto. Provavelmente, o advogado tenha sido surpreendido pelas costas.
Em outro crime, uma semana depois, no qual Jorge Luciano Soares de Oliveira, 38 anos, foi assassinado na madrugada do dia 12, a polícia depara com mais dificuldades para encontrar um suspeito. O horário do assassinato e o local onde ocorreu dificulta o trabalho.
— Por ter ocorrido de madrugada, acreditamos que não existam testemunhas presenciais. É um local com mato e areia que prejudica o trabalho da perícia — explica Bringhenti.
A DHPP continua analisando imagens das câmeras de segurança, mas pretende ouvir pessoas que possam ter visto a vítima ou o criminoso momentos antes do crime.
Os dois casos são tratados isoladamente, o que faz a polícia descartar a hipótese de haver um serial killer atuando no parque. Segundo o delegado, em cinco meses foram as únicas ocorrências desta gravidade registradas na Redenção.
(fonte: Zero Hora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário